segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Qualquer um pode servir - a essência da liderança

"Qualquer um que queira ser um líder entre vocês deve primeiro ser o servidor. Se você opta por liderar, deve servir."

Martin Luther King Jr. reconheceu esta verdade: "Você não precisa ter um diploma de faculdade para servir. Não é fundamental conhecer a segunda lei da termodinâmica na física para servir. Só precisa ter um coração generoso e uma alma movida pelo amor."

Servir e se sacrificar pelos outros é algo que pode ser realizado de muitas maneiras diferentes. Quando nos dedicamos a identificar e atender as necessidades legítimas dos outros (servir), descobrimos que é preciso fazer alguns sacrifícios.

O alvo pode ser nosso ego, orgulho ou sede de poder, além de outros interesses pessoais. Às vezes precisamos sarificar também nosso desejo de sermos admirados, nosso péssimo hábito de evitar conflitos, nossa determinação de ter todas as respostas e de aparecer bem na foto. Quando servimos os outros, temos de perdoar, pedir desculpas e dar uma segunda chance, mesmo quando não sentimos vontade. Há o risco de sermos rejeitados, mal interpretados e até usados em algumas ocasiões. Na verdade, é fundamental abrir mão de qualquer coisa que interfira na maneira de fazer a coisa certa.

Muitos dos que estão em posições de liderança acham que esse é um preço alto demais para se pagar. Eles consideram que é a sua vez de serem servidos, agora que se tornaram líderes. A boa notícia é que qualquer um pode fazer a diferença na vida de outra pessoa, ainda mais se estiver em posição de liderança.

Anne Frank, que morreu num dos campos de extermínio de Hitler, expressou-se sobre esse ponto com eloqüência: "Como é maravilhoso que ninguém precise esperar um único momento para começar a melhorar o mundo!"

(Trecho extraído do livro "Como se tornar um líder servidor - os príncipios de liderança de O monge e o executivo" - James C. Hunter)

Grande abraço,

Juninho

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